Parte 33 - Visitas e Inquietação

Postagem abaixo do resumo

Resumo das postagens anteriores:
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Minha mama começou a sangrar espontaneamente: Parte 1
Os primeiros médicos não encontravam a causa do sangramento enquanto ele aumentava: Parte 2
Algumas pessoas, na tentativa de ajudar, acabavam atrapalhando: Parte 3
Mais 4 médicos não conseguiram diagnosticar o meu problema: Parte 4
Veja o que os planos de saúde são capazes de fazer para atrapalhar o seu tratamento: Parte 5
O último médico decidiu fazer uma cirurgia e eu resolvi procurar uma segunda opinião: Parte 6
A médica-anjo pediu outra ultrassonografia, mas o resultado foi que tudo estava normal: Parte 7
Aconteceu a coisa mais importante e surpreendente de todo o meu tratamento: Parte 8
A médica-anjo pediu uma ressonância e uma nova citologia e me encaminhou para o 8º médico: Parte 9
Depois de muita luta consegui a autorização para a ressonância: Parte 10
A ressonância só mostrou um a área estranha: Parte 11
A médica-anjo indicou que eu fizesse uma cirurgia com o médico grosso: Parte 12
Deus fez mais um milagre e minha médica indicou que eu fizesse uma Core Biopsy: Parte 13
O médico grosso se negou a prescrever a Core Biopsy: Parte 14
Resolvi pagar pela Core Biopsy: Parte 15
Fiz a Core Biopsy: Parte 16
Descobri que tinha câncer e fiquei desesperada: Parte 17
Confirmei com a médica que eu tinha mesmo câncer e continuei desesperada: Parte 18
Encontrei meu namorado, contei aos meus pais e me despedi da vida: Parte 19
Lembrei que Deus tem um propósito para tudo, fui para uma festa e me diverti: Parte 20
Superando a notícia: Parte 21
Minha cirurgia será radical: Parte 22
Desabafei a dor em lágrimas: Parte 23
Desabafei com amigas e voltei ao trabalho para esquecer: Parte 24
Fui me preparando para a cirurgia, pesquisando sobre reconstruções e me acalmando ao ver plásticas perfeitas: Parte 25
No dia anterior a cirurgia fiz dois exames: uma linfocintilografia e um agulhamento: Parte 26
Finalmente me internei e passei a noite muito nervosa: Parte 27
Levaram-me para a cirurgia: Parte 28
Fiquei um tempo esperando no corredor do bloco cirúrgico: Parte 29
Entrei na sala de cirurgia e apaguei com a anestesia: Parte 30
Na volta da anestesia senti frio e era difícil me manter acordada: Parte 31
Falava dormindo e continuava sem conseguir ficar acordada: Parte 32
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Ainda voltando da cirurgia...

Minha médica também foi ver como eu estava. Ela me disse que a cirurgia tinha ocorrido bem. Que tinha feito tudo conforme tinha me explicado. Eu logo perguntei quantos linfonodos ela retirou. Ela só me respondeu que retirou “um pouquinho”. Não sei bem qual o momento em que percebi que eu tinha um dreno. Acho que foi a médica que me falou. O dreno era totalmente diferente do que eu imaginada. Era um tubo de borracha transparente que saia do meu curativo e desembocava numa bolsa sanfonada que parecia um pandeiro. Essa bolsa fazia a sucção. Depois a médica foi embora, mas as enfermeiras cuidaram muito bem de mim. Frequentemente alguma delas ia ver como eu estava, me medicar e verificar o soro. Elas também sempre perguntavam se eu havia sentido enjôo ou vomitado. Mas eu estava me sentindo muito bem.
Ao término do horário de visitas, todos foram embora e só ficou a minha mãe. Todos se despediram de mim e tentava ao máximo abrir os olhos para me despedir, mas era difícil. Meu pai e meu namorado se despediram de mim com um beijo e foram embora.
Ninguém baterá tão forte quanto a vida. Porém, não se trata de quão forte pode bater, se trata de quão forte pode ser atingido e continuar seguindo em frente. É assim que a vitória é conquistada. (Rocky Balboa)

Perto do final da tarde a sonolência começou a passar e eu comecei a ficar inquieta. Eu estava cansada de ficar na mesma posição. Eu queria deitar de lado, levantar da cama. Mas eu não podia. Eu mal conseguia ficar acordada, imagina ficar de pé. A enfermeira tinha dito que eu só poderia levantar a partir das 18 horas por causa da anestesia. Então eu comecei a sentir uma vontade de mexer as pernas e ficava lá mexendo as pernas para todos os lados, mas nada me acalmava. Isso tudo porque eu sou muito inquieta para dormir. Eu mudo de posição o tempo todo. E a posição que eu durmo é sempre de lado. Eu detesto dormir para cima. Então, eu me sentia torturada. Daí toda a minha agonia.
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