Parte 12 - De novo: cirurgia

Resumo das postagens anteriores:
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Minha mama começou a sangrar espontaneamente: Parte 1
Os primeiros médicos não encontravam a causa do sangramento. O sangramento aumentou muito: Parte 2
Algumas pessoas, na tentativa de ajudar, acabavam atrapalhando: Parte 3
Mais 4 médicos não conseguiram diagnosticar o meu problema: Parte 4
Veja o que os planos de saúde são capazes de fazer para atrapalhar o seu tratamento: Parte 5
O último médico decidiu fazer uma cirurgia e eu resolvi procurar uma segunda opinião: Parte 6
A médica-anjo me pediu outra ultrassonografia, mas o resultado foi que tudo estava normal:Parte 7
Aconteceu a coisa mais importante e surpreendente de todo o meu tratamento: Parte 8
A médica-anjo pediu uma ressonância e outra citologia e me encaminhou para o 8º médico:Parte 9
Depois de muita luta consegui a autorização para a ressonância: Parte 10
A ressonância so mostrou um a área estranha: Parte 11
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GRILO: Estou cansado dessa agonia de ficar rico, ficar, pobre, ficar rico, ficar pobre. 
CHICÓ: E eu tô cansado dessa agonia de ficar inteiro, ficar sem uma tira, ficar inteiro, ficar sem uma tira...
(O Auto da Compadecida)


E eu estou cansada dessa história de preciso de cirurgia, não preciso de cirurgia, preciso de cirurgia, não preciso de cirurgia.
Chegou o dia de voltar para a minha mastologista-anjo. Ela olhou minha ressonância e a repetição do meu exame citológico. Contei para ela que o sangramento havia diminuído, mas que a região estava bem mais endurecida, como se o sangue estivesse ficando retido na mama, como se o fluxo nos ductos tivesse sido bloqueado. Então a médica me disse que, por causa dessa evolução, precisava fazer a cirurgia para retirar essa região e fazer biopsia, pois isso poderia se tornar um problema pior. Eu estava com meu namorado na consulta. Ela me explicou que retiraria somente a área comprometida e que eu ficaria com uma pequena cicatriz, mas que seria pouco visível. Apesar de já esperar que precisaria de cirurgia, ouvir isso me deixou triste e acabei chorando bastante no ombro do meu namorado, que por sinal sempre foi bastante paciente e sabe me consolar como ninguém e também é o único que consegue me fazer sorrir entre as lágrimas.

Eu poderia fazer a cirurgia pelo hospital do câncer, mas isso demoraria um pouco, então ela sugeriu fazer com o 8º médico, o grosso, e ela apenas assistiria a cirurgia. Eu concordei, mas fiquei um pouco insegura com esse médico, com medo que ele fizesse algo que minha médica não concordasse ou que ele não fizesse com tanto capricho quanto a minha médica faria.
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