Parte 36 - Feliz e Jantando!

Antes, veja o resumo das postagens anteriores (ou vá direto à postagem no final):
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Minha mama começou a sangrar espontaneamente: Parte 1
Os primeiros médicos não encontravam a causa do sangramento enquanto ele aumentava: Parte 2
Algumas pessoas, na tentativa de ajudar, acabavam atrapalhando: Parte 3
Mais 4 médicos não conseguiram diagnosticar o meu problema: Parte 4
Veja o que os planos de saúde são capazes de fazer para atrapalhar o seu tratamento: Parte 5
O último médico decidiu fazer uma cirurgia e eu resolvi procurar uma segunda opinião: Parte 6
A médica-anjo pediu outra ultrassonografia, mas o resultado foi que tudo estava normal: Parte 7
Aconteceu a coisa mais importante e surpreendente de todo o meu tratamento: Parte 8
A médica-anjo pediu uma ressonância e uma nova citologia e me encaminhou para o 8º médico: Parte 9
Depois de muita luta consegui a autorização para a ressonância: Parte 10
A ressonância só mostrou um a área estranha: Parte 11
A médica-anjo indicou que eu fizesse uma cirurgia com o médico grosso: Parte 12
Deus fez mais um milagre e minha médica indicou que eu fizesse uma Core Biopsy: Parte 13
O médico grosso se negou a prescrever a Core Biopsy: Parte 14
Resolvi pagar pela Core Biopsy: Parte 15
Fiz a Core Biopsy: Parte 16
Descobri que tinha câncer e fiquei desesperada: Parte 17
Confirmei com a médica que eu tinha mesmo câncer e continuei desesperada: Parte 18
Encontrei meu namorado, contei aos meus pais e me despedi da vida: Parte 19
Lembrei que Deus tem um propósito para tudo, fui para uma festa e me diverti: Parte 20
Superando a notícia: Parte 21
Minha cirurgia será radical: Parte 22
Desabafei a dor em lágrimas: Parte 23
Desabafei com amigas e voltei ao trabalho para esquecer: Parte 24
Fui me preparando para a cirurgia, pesquisando sobre reconstruções e me acalmando ao ver plásticas perfeitas: Parte 25
No dia anterior a cirurgia fiz dois exames: uma linfocintilografia e um agulhamento: Parte 26
Finalmente me internei e passei a noite muito nervosa: Parte 27
Levaram-me para a cirurgia: Parte 28
Fiquei um tempo esperando no corredor do bloco cirúrgico: Parte 29
Entrei na sala de cirurgia e apaguei com a anestesia: Parte 30
Na volta da anestesia senti frio e era difícil me manter acordada: Parte 31
Falava dormindo e continuava sem conseguir ficar acordada: Parte 32
Recebi visitas da minha médica, meu pai, meu namorado e algumas amigas: Parte 33
Estava cada vez mais agitada e querendo me levantar. Lutei para fazer xixi e evitar a sonda: Parte 34
Tomei uma sopa com cuidado para não ficar enjoada, levantei e finalmente fiz xixi: Parte 35
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Um tempo depois, comi o restante do jantar. Eu estava com o apetite de sempre e a comida era boa. Eu estava impressionada com o hospital. As instalações eram ótimas, como as de qualquer hospital particular (a enfermaria de mama funcionava mesmo na parte particular do hospital), o ambiente era extremamente limpo, não havia bagunça, pacientes no corredor nem superlotação. As enfermeiras eram muito atenciosas. Entravam nos quartos de seis a nove vezes por dia para saber se estava tudo bem com as pacientes. Serviam sempre lanches intercalando as refeições e tudo era servido sem atrasos.
Passei o resto da noite um pouco sonolenta, mas tentava não me acomodar na cama. Várias amigas me ligaram para saber se estava tudo bem. O interessante foi que todas as vezes que eu imaginava esse momento pós cirurgia, eu só me imaginava aterrorizada ao perceber que estava sem uma das mamas. Porém, o que aconteceu foi que o meu bem estar e a minha saúde foram muito mais importantes do que a estética nesse momento. É claro que eu tive curiosidade de olhar, mas eu estava toda enfaixada, então não conseguia ver. E o volume não parecia muito diferente por causa da grande quantidade de curativo que havia no local e também porque o local ainda estava bastante inchado. Então, nesse cenário todo, a ultima coisa que eu me preocupava era com a ausência da minha mama.

Continue a nadar, continue a nadar, continue a nadar... (Procurando Nemo)

Como eu estava me sentindo muito bem, a enfermeira disse que eu dormiria sem o soro. Isso era uma ótima notícia, pois era difícil me locomover carregando o soro de um lado e o dreno do outro lado. Mas eu me preocupava se conseguiria dormir, afinal eu já tinha passado o dia todo dormindo, mas eu estava enganada. Dormi muito bem a noite toda. O único incômodo era ter que dormir na mesma posição.
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Próxima Postagem: Parte 37 

2 comentários:

  1. parabéns pelo blog e pela retomada de vida pelo encontro com Deus Maíra. tive uma amiga irmã que há 4 anos depois de muita luta praticamente 15 anos sem diagnostico mudou pra sao paulo e descobriu ter cancer no intestino qd eu exatamente estava de mudança pra sp cheguei recebemos o choque da noticia juntas em dez dias eu a internava pra fazer a cirurgia no intestino deu tudo certo ela esta bem hj e agora sou eu q me encontro nesta sua peregrinaçao precisarei fazer um exame alem das ultrssonografias e mamografia feitas pra tentar descobrir o q ha de errado com minha mama esquerda. que Deus ajude beijos e add vc no facebook força fé e coragem que Deus esteja com vc sempre.

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    1. Poxa que pena... mas pode ter certeza de que Deus está ao seu lado!

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