Parte 50 - Nova consulta sobre fertilidade

Antes, veja o resumo das postagens anteriores (ou vá direto à postagem no final):
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Minha mama começou a sangrar espontaneamente: Parte 1
Os primeiros médicos não encontravam a causa do sangramento enquanto ele aumentava: Parte 2
Algumas pessoas, na tentativa de ajudar, acabavam atrapalhando: Parte 3
Mais 4 médicos não conseguiram diagnosticar o meu problema: Parte 4
Veja o que os planos de saúde são capazes de fazer para atrapalhar o seu tratamento: Parte 5
O último médico decidiu fazer uma cirurgia e eu resolvi procurar uma segunda opinião: Parte 6
A médica-anjo pediu outra ultrassonografia, mas o resultado foi que tudo estava normal: Parte 7
Aconteceu a coisa mais importante e surpreendente de todo o meu tratamento: Parte 8
A médica-anjo pediu uma ressonância e uma nova citologia e me encaminhou para o 8º médico: Parte 9
Depois de muita luta consegui a autorização para a ressonância: Parte 10
A ressonância só mostrou um a área estranha: Parte 11
A médica-anjo indicou que eu fizesse uma cirurgia com o médico grosso: Parte 12
Deus fez mais um milagre e minha médica indicou que eu fizesse uma Core Biopsy: Parte 13
O médico grosso se negou a prescrever a Core Biopsy: Parte 14
Resolvi pagar pela Core Biopsy: Parte 15
Fiz a Core Biopsy: Parte 16
Descobri que tinha câncer e fiquei desesperada: Parte 17
Confirmei com a médica que eu tinha mesmo câncer e continuei desesperada: Parte 18
Encontrei meu namorado, contei aos meus pais e me despedi da vida: Parte 19
Lembrei que Deus tem um propósito para tudo, fui para uma festa e me diverti: Parte 20
Superando a notícia: Parte 21
Minha cirurgia será radical: Parte 22
Desabafei a dor em lágrimas: Parte 23
Desabafei com amigas e voltei ao trabalho para esquecer: Parte 24
Fui me preparando para a cirurgia, pesquisando sobre reconstruções e me acalmando ao ver plásticas perfeitas: Parte 25
No dia anterior a cirurgia fiz dois exames: uma linfocintilografia e um agulhamento: Parte 26
Finalmente me internei e passei a noite muito nervosa: Parte 27
Levaram-me para a cirurgia: Parte 28
Fiquei um tempo esperando no corredor do bloco cirúrgico: Parte 29
Entrei na sala de cirurgia e apaguei com a anestesia: Parte 30
Na volta da anestesia senti frio e era difícil me manter acordada: Parte 31
Falava dormindo e continuava sem conseguir ficar acordada: Parte 32
Recebi visitas da minha médica, meu pai, meu namorado e algumas amigas: Parte 33
Estava cada vez mais agitada e querendo me levantar. Lutei para fazer xixi e evitar a sonda: Parte 34
Tomei uma sopa com cuidado para não ficar enjoada, levantei e finalmente fiz xixi: Parte 35
Tomei o restante da sopa e estava me sentindo muito bem: Parte 36
Cuidei bastante do dreno e tentei movimentar o braço: Parte 37
Não tive coragem de ver a troca de curativos: Parte 38
Preocupei-me com o dreno, recebi visitas e fiquei sabendo das histórias de quando eu estava anestesiada: Parte 39
Por causa da minha idade, eu fui o caso mais comentado do hospital: Parte 40
Passei o dia ansiosa pela alta: Parte 41
Recebi alta e tive consultas uma vez por semana com a mastologista. Também iniciei a fisioterapia e fiz exames para levar ao oncologista: Parte 42
Soube que tenho a chance de não poder mais engravidar depois da quimioterapia: Parte 43
Tive que decidir entre congelar óvulos e piorar do câncer ou não congelar e talvez não poder engravidar: Parte 44
Meu namorado não se abalou com a possibilidade de infertilidade: Parte 45
Questionei Deus e marquei uma consulta com um especialista em fertilidade: Parte 46
O especialista em reprodução humana me aconselhou e não congelar óvulos: Parte 47
Tive a última consulta com minha médica-anjo, que me indicou uma especialista em fertilidade: Parte 48
O especialista me aconselhou a não congelar óvulos. Pesquisei muitos dados sobre fertilização: Parte 49
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No dia da consulta com a especialista em reprodução humana eu levei todos os meus exames e anotei todas as minhas dúvidas para tirar com a médica. Eu esperava que ela avaliasse se no meu caso é vantajoso ou não tomar hormônios para congelar óvulos. Felizmente não demorei muito para ser atendida, mas não pela famosa médica, mas sim por sua assistente que tratou de obter meus dados, meu histórico e saber qual o meu problema. Em seguida ela foi até a outra sala, de ultrassonografia, onde a médica estava fazendo a ultrassonografia de outra paciente. Certamente ela contou o meu caso, pois, ao voltar, a assistente disse que eu iria fazer uma ultrassonografia para que a médica visse como estavam meus ovários. Fiquei surpresa com a agilidade. Realmente a clínica era muito boa. A assistente também me deu uma lista de exames para fazer e levar na próxima consulta, quando poderíamos já fazer o congelamento dos óvulos. Em seguida fui fazer a ultrassonografia  a qual revelou óvulos normais. Depois fui para a outra sala, a da médica, lá ela me explicou que eu precisaria tomar alguns remédios que estimulariam minha ovulação. Ela também me pediu que trouxesse os exames e voltasse lá dentro de 6 dias, quando os exames provavelmente já estariam prontos.

“Show me the money” – “Mostre-me o dinheiro”- Jerry Maguire – A grande virada


Percebi que ela já estava finalizando a consulta, então perguntei de que maneira a quimioterapia afetaria os meus ovários. Ela fez uma pausa, me olhou com cara de que não queria dar explicações e me mostrou um vídeo sobre ovulações que ela tinha no computador. Em seguida perguntei se era mesmo seguro tomar hormônios. Ela disse que lá eles fazem um processo controlado no qual eu tomo uma medicação para elevar as taxas hormonais e outra para baixar (essa última é usada em pacientes após a quimioterapia), então essa medicação deixaria minhas taxas elevadas por oito dias e depois as taxas voltariam a baixar. Comentei que meu exame de receptor hormonal mostrou que meu tumor era 70% dependente de estrogênio e perguntei se ela gostaria de ver o exame, pois eu estava com ele lá. Ela então pediu para ver o exame, mas isso não mudou a ideia dela de fazer o congelamento. Então eu disse que estava insegura e com medo de prejudicar minha saúde. Então ela disse que as consequências de tomar hormônios no meu caso são incertas, mas que ela poderia falar com o meu oncologista. Ela então anotou o nome e telefone do meu médico. Por fim perguntei qual a chance de sucesso nesse procedimento e ela me respondeu que era de 38%, mas achei que ela aumentou um pouco o valor real, o qual eu já tinha pesquisado que fica em torno de 30%.

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Próxima Postagem: Parte 51 

2 comentários:

  1. Nunca desistir, estou na torcida!!!! Vamos ter fé!!!!! Bjo

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  2. Eu tenho 20 anos e também tive câncer de mama. Acabei a quimioterapia e agora estou no aguardo para fazer a reconstrução da mama no ano que vem. Entendo tudo o que você está passando.
    Fiz meu tratamento em goiânia. A médica da clínica que ficou responsável pelo meu congelamento de óvulos, era outra exploradora.

    Força ;)

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